sexta-feira, 24 de setembro de 2010

"A sociedade dos Francos de Carlos Magno"

INTRODUÇÃO


  No meu texto irei falar sobre os FRANCOS que era governada por Carlos Magno, que consegio expandir os seus dominios pela França, Alemanha, Bélgica, Itália e mais oito países da Europa.
  Carlos foi coroado por PAPA LEÃO III, com o título de IMPERADOR na tentativa de resgatar o Imperio Romano.
   Também vou falar sobre um pouco do Reis Merovíngios e Reis  Carolíngios.




                                          A História dos Francos.

 A maioria dos reinos bárbaros formados a partir da destruição do Império Romano do Ocidente teve vida curta. Saxões, visigodos, ostrogodos alamos, burgúndios e outros povos não resistiram às pressões externas e acabaram dominados ou destruídos. Apenas os francos conseguiram se estruturar e fincar raízes na Gália. Depois expandiram seus domínios sobre territórios que hoke correspondem à França, Alemanha, Bélgica, Itália e mais oito países da Europa. A palavra franco vem do alemão antigo frekkr e significa forte, ousado, corajoso. Essas eram exatamente as qualidades que Carlos Magno procurava ostentar como o maior soberano dos francos e grande guerreiro cristão. Por isso, Carlos Magno foi coroado pelo papa Leão III com o título de Imperador na tentativa de resgatar a autoridade do antigo Império Romano.

De todos os povos bárbaros germânicos, os francos merecem especial atenção, pois conseguiram estruturar um poderoso Estado de grande significação na Alta Idade Média européia. Esse Estado franco formou-se e expandiu-se sob o governo de duas dinastias:

Dinastia dos Reis Merovíngios (século V a VIII) - período da formação do reino franco, das suas primeiras expansões territoriais e da aliança estabelecida entre o rei e a Igreja Católica Romana.

Dinastia dos Reis Carolíngios (século VIII e IX) - período do apogeu dos francos, da sua máxima expansão territorial e da tentativa de se fazer ressurgir, sob o governo dos francos, a autoridade de um império universal.
        UM POUCO SOBRE REIS MOROVINGIOS E CAROLINGIOS.

Os Merovíngios Meroveu foi líder dos francos na primeira metade do século V, chefiando seu povo na luta contra os hunos (Batalha dos Campos Catalúnicos). Por descender de Meroveu, a primeira dinastia dos reis francos é dominado merovíngia.

Em termos efetivos, o primeiro rei merovíngio foi Clovis (neto de Meroveu), que governou durante vinte nove anos (482-511). Clovis conseguiu promover a unificação dos francos, expandiu seus domínios territoriais e converteu-se ao cristianismo católico.

Depois da morte de Clovis, seus quatro filhos dividiram o reino franco, enfraquecendo-o politicamente. Somente com o rei Dagoberto (629-639) houve uma nova reunificação dos francos. Entretanto, após sua morte surgiram novas lutas internas que aceleraram o desmoronamento do poder dos reis merovíngios.

Os sucessores de Dagoberto tiveram seus poderes absorvidos por um alto funcionário da corte, o prefeito do palácio (mordomo do paço) que, na prática, desempenhava o papel do verdadeiro rei. Quando aos reis merovíngios, assumiram uma vida de prazeres e de ociosidade, o que lhe valeu o título de reis indolentes.

No final do século VII, o mordomo do paço Pepino de Herstal (679-714) tornou seu cargo hereditário. Seu sucessor, Carlos Martel (714-741), adquiriu grande prestigio e poder, principalmente depois de conseguir deter o avanço dos árabes muçulmanos em direção à Europa Ocidental.

Foi na famosa Batalha de Poitiers, em 732 que Carlos Martel venceu o emir árabe Abderramã, contando com os esforços da infantaria dos francos. Interrompendo o avanço dos muçulmanos em direção à Europa, Carlos Martel ficou conhecido como o salvador da cristandade ocidental.

Ao morrer, Carlos Martel repartiu seus domínios entre seus dois filhos: Carlomano e Pepino. Em 747 Carlomano entrou para a vida monástica, deixando para Pepino todos os poderes políticos deixados pelo pai. Em 751, Pepino destronou o último e enfraquecido rei merovíngio, Childerico III, e fundou a dinastia carolíngia.


Os Carolíngios

Pepino, o Breve, obteve o reconhecimento do papa Zacarias para o destronamento do último rei merovíngio, que se recolheu a um mosteiro. Eleito rei de todos os francos, Pepino foi abençoado solenemente pelo arcebispo Bonifácio, representante do papa.

Antes de morrer, 768, Pepino dividiu reino entre seus dois filhos: Carlos Magno e Carlomano. Porém, três anos após receber sua parte no reino (771), Carlomano morreu e Carlos Magno tornou-se soberano absoluto do reino franco. Através de diversas guerras, Carlos Magno ampliou os domínios dos francos, apoderando-se de regiões como a Soxônia, Baviera, Lombardia e quase toda a Itália. Suas conquistas trouxeram-lhe prestígio e poder.

CONCLUSÃO
 
    Carlos Magno, o rei dos francos, foi um guerreiro implacável. No fim do século 8, ele submeteu os vizinhos saxões, lombardos e bretões, impondo-se pelo poder de seus exércitos e pela força de sua fé: o catolicismo.
     Os francos formavam uma das tribos germânicas que adentraram o espaço do império romano a partir da Frísia como foederati e estabeleceram um reino duradouro na área que cobre a maior parte da França dos dias de hoje e na região da Francônia na Alemanha, formando a semente histórica de ambos esses países modernos.
      O reino franco passou por várias partilhas e repartições, já que os francos dividiam sua propriedade entre os filhos sobreviventes, e como não tinham um senso amplo de uma res publica, conceberam o reino como uma grande extensão de uma propriedade privada.

BIBLIOGRAFIA
todos voram pesquisados hoje.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

"AS MIGRAÇÕES BARBARAS NO IMPÉRIO ROMANO"

Indrodução
  O barbaros eram NÃO-GREGO e para os romanos essa palavra era entendida como  NÃO -ROMANO.(Por Que essa palavra "Barbaros" significava Não-Grego e para os romanos significava Não-Romano?)
   Por Que a expressão "barbaros" signifcava Brutal e Cruel, naquele tempo?
   Particularmente foram chamados de bárbaros os povos de origem germânica que, entre 409 e 711, nas migrações dos povos bárbaros, invadiram o Império Romano do Ocidente, causando sua queda em 476 d.C.
As pessoas naquele tempo se acostumaram com a presença dos barbaros? 



                                         MIGRAÇÕE BARBAROS E O IMPERIO ROMANOS

Bárbaros era como os romanos chamavam os povos que viviam à margem de seu império, com língua, religião e costumes distintos dos considerados civilizados.
A palavra "bárbaro" provem do grego antigo,e significa "não grego". Era como os gregos designavam os estrangeiros, as pessoas que não eram gregas e aqueles povos cuja língua materna não era a língua grega. Principiou por ser uma alusão aos persas, cujo idioma cultural os gregos entendiam como "bar-bar-bar". Os romanos também passaram a ser chamados de bárbaros pelos gregos.
Porém, foi no Império Romano que a expressão passou a ser usada com a conotação de "não-romano" ou "incivilizado". O preconceito perante os povos que não compartilhavam os mesmos hábitos e costumes é natural dos habitantes dos grandes centros econômicos, sociais e culturais, e caracteriza-se pelo etnocentrismo. Atualmente, a expressão "bárbaro" significa não civilizado, brutal ou cruel. Era um termo pejorativo que não condizia com a realidade pois, apesar de não compartilharem de alguns aspectos da cultura romana e não falarem o latim, tais povos tinham cultura e costumes próprios.
Cada um dos povos chamados "bárbaros" era bastante distinto e esta designação abrangia tanto os hunos, de origem oriental, como povos germânicos, como os godos, e celtas, como os gauleses.
Particularmente foram chamados de bárbaros os povos de origem germânica que, entre 409 e 711, nas migrações dos povos bárbaros, invadiram o Império Romano do Ocidente, causando sua queda em 476 d.C.
As invasões se deram em duas ondas principais. A primeira com penetração dos bárbaros e a assimilação cultural romana. Os bárbaros tiveram uma certa "receptividade" a ponto de receber pequenas áreas de terra. Com o passar do tempo, seus costumes foram mesclando-se com os costumes romanos.
Uma segunda leva foi mais vagarosa, não teve os mesmos benefícios dos ganhos de terra e teve seu contingente de pessoas aumentado devido à proximidade das terras ocupadas com as fronteiras internas do Império Romano.
Os chamados bárbaros também foram responsáveis por algumas mudanças físicas e culturais da própria Grécia, já que, ao haver algumas "invasões concedidas" pelo próprio comando da Grécia, alguns povos não-gregos foram à cidade e lá estabeleceram estadia e, de lá, promoveram construções importantes e contribuíram de forma nem tão importante assim com a cultura do local.
Na Península Ibérica os bárbaros absorveram rapidamente a cultura e língua romanas; contudo, como deixaram de existir escolas romanas e os contatos com Roma tornaram-se menos freqüentes, o latim passou a evoluir de forma distinta da de Roma. Assim rompeu-se a uniformidade líguística (se é que um dia chegou a existir), e formaram-se línguas diferentes: espanhol, catalão e galaico-português, que depois originou o galego e o português. Acredita-se, em particular, que os suevos sejam responsáveis pela diferenciação linguística dos portugueses e galegos quando comparados com os castelhanos. As línguas germânicas influenciaram particularmente o português em palavras ligadas à vida militar, tal como a palavra "guerra".


Alguns povos barbaros:

 Germanos
Alamanos ou Suábios
Anglos
Burgúndios ou Borgúndios
Francos
Lombardos
Saxões
Suevos
Tribos Teutônicas
Vândalos
Frísios
Rugios
Lusitanos
Hérulos

CONCLUSÃO

  Habitando as regiões fronteiriças ao Império Romano, os povos bárbaros foram penetrando os territórios de Roma em um processo lento e gradual. Inicialmente, dado o colapso da estrutura militar e as constantes guerras civis, os imperadores romanos realizavam acordos, pelos quais os bárbaros ganharam o direito de habitar essas regiões. Em troca, eles defendiam a fronteira da invasão de outros povos. Esses primeiros bárbaros, incorporados ao mundo romano, ficaram conhecidos como federados.

BIBLIOGRAFIA


 http://pt.wikipedia.org/wiki/Migra%C3%A7%C3%B5es_dos_povos_b%C3%A1rbaros   

http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano

http://www.suapesquisa.com/imperioromano/crise_imperio_romano.htm

http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia012.asp
Todos os sites foram pesquizados hoje.